Madonna celebrando conosco o aniversário de 25 anos do álbum Erotica. Seus canais no youtube e youtube/Vevo recebem o upload do clipe da música e suas performances na Girlie Show e na Confessions Tour. Com um certo tempo de atraso. Mas nós nunca esquecemos.
sábado, 30 de setembro de 2017
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
Gave Good Face 2017: MDNA Skin EUA
Madonna faz o lançamento de sua linha MDNA Skin nos EUA comparecendo à loja Barney's e fazendo demonstração do produto!
domingo, 24 de setembro de 2017
Serei rebelde até o fim
Revista brasileira (e golpista) Veja publica entrevista com Madonna, que fala sobre presidentes, religião nos shows, sua nova vida em Lisboa.:
imagens: site madonnago
"Com o inesquecível sutiã de formas cônicas, Madonna, aos 31 anos,
subia ao palco da turnê Blond Ambition. Era 1990 e a cantora já
carregava uma dezena de hits e controvérsias na carreira, iniciada
oficialmente em 1983. Mas aquele show estabeleceria uma nova régua para a
ousadia e a provocação em espetáculos megalômanos de música pop — um
padrão que seria reproduzido a perder de vista por nomes como Britney
Spears, Miley Cyrus e Lady Gaga. O visual de ameaçadoras pontas e
arestas assinado pelo estilista francês Jean Paul Gaultier entrou para o
cânone sagrado da moda. Uma certa estética gay ganhou mais visibilidade
internacional. E a performance de Like a Virgin, que Madonna cantava em
uma cama enquanto simulava masturbar-se, foi condenada pelo Vaticano e
quase virou caso de polícia, com a cantora acossada pelas autoridades em
Toronto, no Canadá. O adjetivo “icônico”, tão desgastado pelo uso,
serve perfeitamente para muito do que a material girl fez ao longo de
sua agitada carreira — e cabe, especialmente, para Blond Ambition, turnê
que foi retratada no filme Na Cama com Madonna.
Quase três
décadas depois, a cantora de 59 anos segura com desenvoltura seu lugar
entre a realeza da indústria musical. Rebel Heart Tour, sua décima turnê
— que, encerrada em 2016, chega em DVD às lojas no dia 29 —, arrecadou
170 milhões de dólares. Na soma histórica, Madonna já vendeu 1,31 bilhão
de dólares em ingressos, valor que a põe no topo do ranking das
artistas femininas mais bem-sucedidas no palco. No show que se vê no
DVD, o cruzamento explosivo de sexualidade com religião continua no
centro dos holofotes. A tão debatida masturbação de Blond Ambition, por
exemplo, é aludida com ironia na turnê do ano passado: Madonna diz que
vai tocar seu instrumento favorito e dedilha uma canção até que os dedos
se aproximem, insinuantes, de seu sexo, ao som de um piano. Em outro
momento, a cantora, que já se apresentou pregada a uma cruz, faz pole
dance no símbolo cristão, acompanhada de dançarinas fantasiadas de
freiras sensuais.
Atualmente de férias dos palcos, Madonna
desfruta a calmaria de Portugal. Ao lado dos quatro filhos adotivos,
David, 11, Mercy, 11, e as gêmeas Estere e Stella, 5, a americana se
mudou para Lisboa — onde o garoto mais velho treina com o time juvenil
de futebol do Benfica. Enquanto exerce o papel de mãe coruja, ela diz
buscar inspiração na atmosfera artística do país. Seu encantamento pela
capital lusitana é evidente na sua conta do Instagram, cheia de fotos da
noite lisboeta. Falando a VEJA, por telefone, Madonna arriscou umas
palavrinhas em português (“Vamos começar” foi a frase mais elaborada).
Conversou sobre religião e política, criticou Donald Trump — e elogiou o
vinho português.
A abertura da turnê Rebel Heart é repleta de referências religiosas. Por que você volta sempre aos símbolos católicos?
A religião é inspiradora. Cresci em um ambiente católico e continuo a filosofar sobre os significados dos símbolos cristãos. O sofrimento de Jesus em uma cruz ou a dor de Maria ao ver o filho morrer são imagens fortes e belas, assim como a simples essência da confissão: ajoelhar-se diante de uma tela de madeira e dizer a um total estranho seus pecados e suas aflições. São insígnias que uso em meu show. Os conceitos de redenção, salvação e ressurreição são admiráveis e poderosos.
A religião é inspiradora. Cresci em um ambiente católico e continuo a filosofar sobre os significados dos símbolos cristãos. O sofrimento de Jesus em uma cruz ou a dor de Maria ao ver o filho morrer são imagens fortes e belas, assim como a simples essência da confissão: ajoelhar-se diante de uma tela de madeira e dizer a um total estranho seus pecados e suas aflições. São insígnias que uso em meu show. Os conceitos de redenção, salvação e ressurreição são admiráveis e poderosos.
Mas você também mescla a religião com elementos profanos. No show, a Santa Ceia tem uma coreografia nada religiosa.
Exploro essas referências, mas não pela exata interpretação cristã das Escrituras. Sou fascinada pela ideia de Deus ter se transformado em um ser humano. Para mim, a história de Jesus fala sobre crescimento, e sobre uma revolução. Não é uma mensagem para levar as pessoas a se sentir culpadas.
Exploro essas referências, mas não pela exata interpretação cristã das Escrituras. Sou fascinada pela ideia de Deus ter se transformado em um ser humano. Para mim, a história de Jesus fala sobre crescimento, e sobre uma revolução. Não é uma mensagem para levar as pessoas a se sentir culpadas.
Como compara a turnê atual com a Blond Ambition, que chocou pelo uso de símbolos religiosos?
Sinto que multiplicamos por 1 milhão o que era feito em Blond Ambition. Cavamos mais fundo, exploramos tabus de forma mais detalhada. Aprecio a simplicidade de Blond Ambition, mas agora a tecnologia nos oferece mais recursos visuais.
Sinto que multiplicamos por 1 milhão o que era feito em Blond Ambition. Cavamos mais fundo, exploramos tabus de forma mais detalhada. Aprecio a simplicidade de Blond Ambition, mas agora a tecnologia nos oferece mais recursos visuais.
Você é opositora de Donald Trump. Podemos esperar críticas ao presidente no seu próximo disco?
Não sei. Já disse o que tinha a dizer sobre ele. E nem sei quem estará na Presidência quando meu álbum sair.
Não sei. Já disse o que tinha a dizer sobre ele. E nem sei quem estará na Presidência quando meu álbum sair.
Mas a crítica política fará parte do disco?
Posso fazer comentários sobre isso nas minhas músicas, mas não será particularmente sobre uma pessoa. Os líderes mundiais estão afundando a sociedade em pensamentos insensíveis e conservadores. Com a economia em colapso, as pessoas acham que o melhor é confiar nossos governos a empresários de sucesso. Mas não é assim que as coisas funcionam. Ser o líder de uma nação exige diplomacia, experiência, capacidade intelectual. É um emprego colossal, e cada vez mais pessoas desqualificadas estão conquistando esse papel. Quero falar em minhas músicas sobre como chegamos a esse ponto. Não podemos continuar culpando nossos líderes, temos de culpar a nós mesmos. Precisamos nos envolver com o mundo e pedir pelas mudanças que queremos.
Posso fazer comentários sobre isso nas minhas músicas, mas não será particularmente sobre uma pessoa. Os líderes mundiais estão afundando a sociedade em pensamentos insensíveis e conservadores. Com a economia em colapso, as pessoas acham que o melhor é confiar nossos governos a empresários de sucesso. Mas não é assim que as coisas funcionam. Ser o líder de uma nação exige diplomacia, experiência, capacidade intelectual. É um emprego colossal, e cada vez mais pessoas desqualificadas estão conquistando esse papel. Quero falar em minhas músicas sobre como chegamos a esse ponto. Não podemos continuar culpando nossos líderes, temos de culpar a nós mesmos. Precisamos nos envolver com o mundo e pedir pelas mudanças que queremos.
O disco American Life, de 2003, foi mal recebido por ter entrado em matéria política. Seria diferente hoje?
A sociedade não se sente confortável com uma mulher, cantora pop, falando sobre política. Mas as pessoas ficaram especialmente irritadas porque critiquei os Estados Unidos — o estilo de vida, o sonho americano, o sistema de crenças, o governo, a política. Americanos não querem ouvir críticas. Querem pensar que vivem em um país onde há justiça e igualdade, um exemplo de democracia e liberdade. Sabemos que nada disso é verdade, sobretudo hoje.
A sociedade não se sente confortável com uma mulher, cantora pop, falando sobre política. Mas as pessoas ficaram especialmente irritadas porque critiquei os Estados Unidos — o estilo de vida, o sonho americano, o sistema de crenças, o governo, a política. Americanos não querem ouvir críticas. Querem pensar que vivem em um país onde há justiça e igualdade, um exemplo de democracia e liberdade. Sabemos que nada disso é verdade, sobretudo hoje.
Como está seu português agora que você vive em Lisboa?
Continua terrível. Tenho amigos que corrigem minha pronúncia. Sou mais familiarizada com o português do Brasil, o de Portugal me parece mais difícil. Mas me viro falando um pouco de espanhol.
Continua terrível. Tenho amigos que corrigem minha pronúncia. Sou mais familiarizada com o português do Brasil, o de Portugal me parece mais difícil. Mas me viro falando um pouco de espanhol.
Que tal a música da noite lisboeta?
É extraordinária a quantidade de ótimos músicos que escuto em Portugal. Espero trabalhar com esses músicos em shows mais intimistas. Vai ser uma fase interessante da minha carreira. Me inteirar da cultura local é parte do motivo pelo qual estou aqui. E, claro, o vinho é maravilhoso.
É extraordinária a quantidade de ótimos músicos que escuto em Portugal. Espero trabalhar com esses músicos em shows mais intimistas. Vai ser uma fase interessante da minha carreira. Me inteirar da cultura local é parte do motivo pelo qual estou aqui. E, claro, o vinho é maravilhoso.
Depois de trinta anos de carreira, não cansou da rebeldia?
Não, não, não. Não estou cansada. Eu me sinto ainda mais enérgica. Com mais força para lutar por aquilo em que acredito. Sou uma rebelde e serei rebelde até o fim."
Não, não, não. Não estou cansada. Eu me sinto ainda mais enérgica. Com mais força para lutar por aquilo em que acredito. Sou uma rebelde e serei rebelde até o fim."
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Reinventar as pop tours
Com o lançamento de seu show Rebel Heart Tour me mídia física e digital, Madonna fala em entrevistas sobre seus novos planos para shows mais intimistas, novas inspirações musicais, registros de turnês e todo trabalho duro que é fazer turnês desse tamanho e por tanto tempo.
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Lançamento: Rebel Heart Tour
E finalmente é lançado (mas não ainda no Brasil) o registro da Rebel Heart Tour em DVD, BD, CD e Download. Com uma arte muito bonita (coisa rara) e poucos extras (o comum), é um dos registros de turnês mais aguardados e comemorados pelos fãs nos últimos anos, pela qualidade.
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