Eliza Doolitlle é uma pobre vendedora de flores e sem teto em Londres em épocas Eduardianas.
Henry Higgins é um arrogante estudioso da fonética e acredita que pode dizer tudo sobre uma pessoa pelo seu modo de falar.
Uma noite, ao ouvir o modo horrível como fala Eliza, Henry aposta com um amigo que pode mudar o jeito da moça falar e se portar a ponto de nem levantar dúvidas entre os ricos da alta sociedade.
Assim começa uma história de humor e drama, que ainda conta com a presença do pai vagabundo e interesseiro de Eliza e a maneira prepotente como Henry a trata, até o dia tão esperado onde ele leva Eliza para uma reunião e uma tarde com os ricos mais cheios de classe de seu maio e Eliza passa pela prova de fogo. Mesmo com sua maneira deseducada de se portar, Eliza consegue até enganar e desperta a paixão de um jovem rico.
Ao final, finda a aposta, Eliza tem que voltar á sua vida humilde, mas... não vou contar o final.
Esse clássico do cinema de 1964, ganhador de três Oscars, incluindo o de melhor filme, chamado MY FAIR LADY, chamado no Brasil de Minha bela dama, foi uma inspiração para Madonna e seu irmão Chris criarem uma performance ao vivo para uma das músicas mais quentes e polêmicas que ela já tinha feito.
E foi a cena do baile dos ricos londrinos que inspirou a dança. Numa música cheia de insinuação sexual, eles colocaram... muita roupa!!!!!
De maneira brilhante, uma música tão sexual se transformou numa versão renovada de uma cena tão clássica e bonita, levando ao público um pouco da magia do cinema antigo e sua inocência. Inocência para uma música de sussurros sexuais.
A maneira genial de saber utilizar conteúdo e arte num show pop para as massas.
Vale a pena conhecer um clássico como esse, que é muuuuuuito fácil de encontrar em lojas ou para baixar.
E beber um pouco da mesma fonte que a verdadeira rainha.
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