Punk
Rebelde, talvez. Ou... agressiva. Ou revolucionária? E quem eram aquelas criaturas com pontos de luz sobre o corpo e que soltavam fumaça? O universo heavy, denso, escuro e nublado do primeiro bloco da Drowned World Tour trazia Madonna e seus dançarinos, assim, visivelmente diferentes e á parte do mundo "comum", meio alucinados, meio eufóricos em volta da melancolia dela. Essa melancolia depois se transforma em dureza e depois em (possivelmente) esperança, no raio de luz...
E com o passar dos meses até a aparência mudou, além de detalhes nos figurinos.
Do cabelo liso da bandida de What it feels like for a girl, para a louca descabelada e já cansada no final.
Do kilt vermelho, para o kilt branco.
Da camiseta sobreposta em transparência, para a camiseta branca com rasgos, para a camiseta de um ombro cheia de zíperes.
Do kilt com a bandeira britânica na Inglaterra para o kilt de bandeira americana, após os atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos.
A mudança de figurino mostrava que ela pode se adaptar ao humor, ao local, ao momento, para vestir no "personagem" que ela é em cada tema nos palcos, mas isso pouco acontece nos shows de Madonna, que reluta em alterar performances para não alterar a "obra como foi concebida".
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