Tony Manero era um jovem de 19 anos, morava no Brooklyn com a família tradicional católica, trabalhava em uma loja de tintas e ferramentas e só achava que a vida tinha sentido quando se entregava a uma pista de dança, onde era o rei, o nome, a referência.
Madonna Louise Veronica Ciccone era uma jovem de 19 anos, morava sozinha ou com amigos em Nova York, trabalhava em uma loja de Donut's e só achava que a vida tinha sentido quando se entregava a uma pista de dança, onde era a rainha, o nome, a referência.
Como muitos jovens americanos do final da década de 70 esses dois personagens, um da ficção e outro da vida real, sentiam a pulsação da vida e das esperanças serem abafadas por comportamentos limitadores e por uma vida comum e ordinária que não serve para jovens sonhadores.
Era a época da transgressão da sexualidade através das experimentações, não havia limites para isso, as drogas eram as fiéis companheiras, os empregos eram poucos e desinteressantes, as pessoas eram acomodadas e alienadas, mas dentro dos clubs onde as pessoas poderiam ser o que quisessem e ter um nome e uma reputação, ganhar uma importância que elas não sentiam que era dada, o jovem Tony de Saturday night fever (Os embalos de sabado á noite) conseguiu crescer e descobrir o que ele podia fazer, e a jovem Madonna cresceu e descobriu que ela podia mandar naquilo tudo num futuro próximo. E só uma pessoa que sentiu a febre das noites de sábado, poderia reviver esse espírito e fazer com que o mundo dançasse a sua música.
A tradicional família, onde todos são extremamente unidos, a ponto de não saberem quais são as fronteiras da liberdade individual. Assim como Madonna, com seus mil irmãos, pai e madrasta, cheios de obrigações caseiras e morais. Mas isso era impossível para a menina que queria a atenção do mundo.
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