Pista de dança, o famoso lugar onde se pode ser de tudo, ser quem quiser, onde não há muros e máscaras, onde você é livre. Segundo a música pop, a música eletrônica, os frequentadores da noite, os astros da música dançante, é assim.
E Madonna afirmou isso em muitas passagens de sua carreira, afinal ela é um "produto" das pistas de dança, uma guerreira incansável da liberdade de expressão. Ela afirmou em Everybody, Into the groove, Where's the party, Vogue, Don't stop, Music, Future lovers, Heartbeat e tantas outras que dançar e se render á dança e á celebração são seu momento de liberdade.
Assim como o filme Saturday night fever (Os embalos de sábado á noite), que marcou uma geração por trazer pela primeira vez para a cultura de massa e para as respeitáveis telas de cinema as cenas de um mundo proibido e cheio de surpresas, que era a noite, onde tribos se digladiavam pelo direito de serem melhores umas que as outras, mas na pista de dança todos eram irmãos (o que não era bem verdade, pois a discriminação contre negros, homossexuais, latinos, pobres e todo tipo de "minoria" levou á morte milhares de pessoas).
Saturday night fever foi lançado praticamente no final de tudo isso, em dezembro de 1977, fazendo com que o mundo aderisse a todas as modas e trejeitos do rei das pistas Tony Manero, o jovem bonitão John Travolta. E nos últimos dois anos da década de 70 o mundo viveu um sonho que até hoje embala multidões saudosistas ou que simplesmente fantasiam como deve ter sido tudo aquilo, sem muito sucesso, ficando presas a estereótipos que dizem ser os anos 70, mas só quem estava lá sabe como foram. Né, Madonna?
Saturday night fever
Hung up
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