Edição de março de 2000 da revista Mixmag, uma das mais importantes da música eletrônica, trazia Madonna em novo ensaio (e lindo), por Dah Len, e adiantava a produção de seu esperado novo álbum que seguiria ao enorme sucesso de Ray of light. Ainda em fase de produção, Music (sem nome definido na época) já contava com William Orbit voltando a trabalhar com ela, também Mirwais Ahmadzai como sua nova descoberta do undergrouns atrazer um som mais duro e mecânico mas também ainda Sasha, DJ de progressive house, estilo hype na época, que já havia feito ótimos remixes para o álbum anterior e era um dos envolvidos nas demos, mas que por decisão de Madonna por um som mais experimental acabou ficando de fora desse projeto.
Madonna era foco da mídia especializada na música eletrônica na época por suas escolhas de produtores grandes nesse tipo de música.
Perguntada sobre ter dito nos anos 90 que "tecno é a morte", Madonna afirma que que disse isso na época por que as músicas eram secas, frias, sem alma e sem diversão. Mas com o passar dos anos as músicas evoluíram e ela começou a prestar atenção nelas.
Também diz que mesmo não podendo frequentar o underground, de onde ela surgiu, como antigamente, Madonna diz que sua proximidade com DJs, remixes, materiais enviados para ela o tempo todo e o club de Ingrid Casares acabam fazendo com que ela não sinta muita falta disso.
O que ela ouvia na época que a inspirava eram Orbital, Moby, Daft Punk, Leftfield, Mr. Scruff. ... e seu DJ preferido era Sasha.
Diz que cantou American Pie por que via nela meio que uma auto-biografia da América e mesmo tratando de um tema triste, tinha a ver com a cultura pop americana e por isso combinava com ela.
E claro, recebe elogios de Orbit e Mirwais por sua capacidade de "produzir".
Scans: blog madonnascrapbook.
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