Mostrando postagens com marcador 2012. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 2012. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 24 de junho de 2020

LUV MDNA?

Em 2012 os fãs da rainha do pop finalmente puderam ouvir um novo disco, após quatro anos que separavam esse lançamento do álbum de estúdio anterior, ou três anos se contarmos as faixas novas gravadas para sua última coletânea.
MDNA foi mais um álbum que teve dificuldades para ser apreciado pelos fãs, ainda que as críticas tenham sido bem generosas em apontá-lo como um de seus grandes álbuns e muitos do fãs, no impacto inicial do lançamento, terem se sentido aliviados por vê-la se afastar do som urbano datado de Hard Candy e voltar a abusar do eletrônico para pistas de dança. Porém, passada essa empolgação, a apreciação pelo trabalho despencou e até hoje rende discussões que quase sempre chegam no veredito final de que este foi seu pior disco (a opinião do autor do blog já não chega mais nesse lugar).

Gravado no mesmo período em que Madonna se dedicava à pós-produção e lançamento de seu segundo filme como diretora, W.E., o disco sofre da pressa em executar essas gravações e a falta de direção para um tema, pois ela estava mesmo querendo ver seu trabalho no filme lhe dar reconhecimento e seu tempo tinha que ser divido entre caprichar no produto e ter que pensar em músicas para mais um álbum, algo que já fazia há quase trinta anos.

Nem a reunião com o celebrado William Orbit com quem Madonna realizou sua obra prima garantiu um resultado agradável. A busca por DJs e produtores da moda mais uma vez para preencher o restante do álbum e o pouco tempo para uma real conexão com Orbit que pudesse gerar composições mais profundas, como no aclamado Ray of Light e mesmo em Music que veio depois, acabou levando a vanguardista do pop a outra vez ir na onda do momento. Deixou-se levar pela obrigação de ser comercial e fazer músicas tocáveis nas rádios, teve que criar uma música que casasse com a apresentação no Superbowl, evento que a colocaria no centro do mundo por uma noite e foi aproveitado para vender esse material e se permitiu reciclar demos trazidas prontas pelos produtores e gravadas na voz de outras cantoras apenas para economizar o tempo e o que tivemos foi um disco longe dos padrões de excelência que a própria Madonna criou e elevou às alturas.

Juntando-se a isso uma escolha ruim para singles que apostou nas músicas comerciais mais fracas e deixou as melhores faixas, as que tem mais essência de Madonna e produções caprichadas esquecidas, a pouca promoção além do Superbowl e de algumas entrevistas e MDNA não teve significado para o público em geral, fora das bolhas de fãs.

A turnê que surgiu do álbum conseguiu manter o status de rainha dos palcos, teve lucros e avaliações altos e constantes mas seis anos depois o disco ainda aparece em todas listas como um de seus menores esforços.

O álbum seguinte tinha a missão de desmontar a impressão de que Madonna não conseguia mais produzir boa música, para maioria de seus fãs Rebel Heart alcançou esse feito mas... isso é outra análise a ser feita. 


Outtakes do ensaio por Mert Alas & Marcus Piggot








domingo, 15 de setembro de 2019

The MDNA Tour 2012



A próxima turnê (a décima primeira) da rainha do pop está chegando e eu quero relembrar todas as anteriores.

The MDNA Tour 2012
Registro transmitido pelo canal EPIX e lançado em DVD e Blu-Ray



terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O álbum de divórcio que você não escutou






Site da revista Glamour faz uma review sobre o MDNA após seis anos de seu lançamento como um excelente disco de divórcio que não recebeu atenção.

leia matéria completa em:

Madonna Released the Ultimate Divorce Album 6 Years Ago—You Just Didn't Listen


"It wasn't always perfect, but it wasn't always bad,” Madonna sings on "Best Friend," a haunting slow jam from her 2012 album MDNA. The song is technically available only on the deluxe version of the record, but that doesn't make it any less potent. In fact, of all the tracks on MDNA presumably about Madonna's divorce from Guy Ritchie—and there are several —"Best Friend" is the most devastating. Not since Ray of Light has Madonna been this transparent in her work. "Your picture's off my wall, but I'm still waiting for your call," she continues. "And every man that walks through that door will be compared to you forever more."


"Best Friend" is, in many ways, the pinnacle of MDNA, which Rolling Stonedubbed a "disco-fied divorce record" upon its release in March 2012. To be clear, the album makes no direct reference to Ritchie, but it's obvious he's the inspiration. It's the first album Madonna released following her 2008 separation from the British filmmaker, and dozens of its lyrics explicitly discuss marriage.
"There are lyrics in here about custody and prenups and 'How'd you end up with all my jack?' Did you get a lot off your chest there?" journalist Harry Smith asked Madonna in 2012 about MDNA. Her response? "Yes, I did."
That's certainly an understatement. MDNA is, without a doubt, one of the most poignant divorce albums in contemporary music."

"The DNA of MDNA is catharsis—that's what makes it such a brilliant divorce record. Country albums like Willie Nelson's Phases and Stages croon about heartbreak, yes, but they're one-note. Divorce, however, is an amalgamation of feeling: elation, betrayal, depression, numbness, fury—the list goes on and on. Madonna hits all of those points on MDNA and then some. Truthfully, you'll finish the album with emotional whiplash, but isn't that divorce? Isn't that life? Thankfully, Madonna reached her happy place, and her harrowing journey from darkness to light is something many divorced people can relate to. Who knows? Maybe a few of them even found their salvation exactly where she did: on the dance floor."

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Madonna goes to the movies






Revista Brasileira Speak Up (com curso de inglês através de traduções e áudios), 2012

scans: allaboutmadonna