terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cada vez mais.




Cada vez mais famosa, cada vez mais importante, cada vez mais requisitada, Madonna aparece muito diferente, muito jovem, muito urbana nessa foto de Mark Lebon, que foi capa da revista de arte e moda I-D, em 1984.

Já renovava constantemente o visual, já aparecia nas capas de revista como símbolo de quem era moderna na época, de que ditaria comportamentos e modos de ser e se vestir.




Com visual parecido, ela se apresentou em programas de TV e levou sua imagem a todas as mídias possíveis na época e aproveitou esse espaço como ninguém (mesmo) e ensinou todo o mundo que veio depois a se promover e ter a si mesmo como objeto de arte, como espetáculo e como produto.





quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Só mesmo para a Dolce & Gabbanna.

Madonna esfregando o chão? Só mesmo para a Dolce & Gabbanna.
Madonna segurando galinhas? Só mesmo para a Dolce & Gabbanna. 
Madonna voltando tranquila do mercado, assim no meio da rua? Só mesmo para a Dolce & Gabbanna. 
Madonna fazendo careta para um bebezinho? Só mesmo para a Dolce & Gabbanna.

Um emocionante vídeo divulgado com cenas do processo de criação da última campanha da  Dolce & Gabbanna mostra Madonna leve e solta, divertida e bela, com todo o poder e atitude que tantos anos no topo lhe deram e a o mesmo tempo acessível e serena.
Um excelente clima familiar, europeu, clássico e harmonioso para uma campanha linda, que tem muita história e permite viagens em nossa imaginação, mesmo com tanta simplicidade.


É ela, maravilhosa de novo.





domingo, 19 de setembro de 2010

Uma...rainha???

Uma princesa, uma sereia, sei lá...uma rainha.

Um momento incrível em 1995, na premiação inglesa Brit Awards. A única vez em que Madonna cantou ao vivo Bedtime story, com uma performance quase mágica, uma atmosfera etérea, uma dança com os ventos absurdamente linda, que até hoje é adorada pelos fãs.






Após toda a agressão da mídia por causa da ousadia extrema de Erotica, ela provou que tem o respeito de todos, pois já não era mais a monstruosa caçadora de sexo, era agora a diva do pop em uma nova encarnação...que já caminhava para a fase divina de Ray of light.







quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Loiríssima

Imagem conhecida?
Faz parte de uma série de Alberto Tolot, de onde surgiu a montagem para a capa da coletânea Celebration, de 2009.

Muito loira, muito estrela, muito diva da mídia, muito icônica, importante, bela, surpreendente, irreal, sublime, endeusada, admirada.









Muitos anos se passaram

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Um sonho em Ray of light

O ano era 1998, Madonna estava finalizando a criação do álbum Ray of light e contou a Kurt Loader no incrível especial Ultrasound na MTV sobre um sonho que teve na noite passada.
É incrível ver como ela se fragiliza, depende de sensações e sinais em sua vida, trabalha em sua mente tantas coisas e tantas idéias e está receptiva para perceber o que se passa no seu íntimo.












Ela diz que estava em uma aula de artes, de pintura. Todos tinham suas telas e as pintavam mas ela percebeu que não tinha uma tela. De alguma forma ela sentiu que ela era a tela. Havia várias pessoas na sala de aula e o professor chegou para ela e perguntou se ela tinha certeza se queria mesmo lançar um novo disco. Então todos começaram a falar sobre seu novo single, se ela achava que estava bom, se tinha escrito músicas suficientes para o disco, criando dúvidas sobre o que ela estava fazendo. Ela começou a chorar , e disse que aquilo tudo vinha do seu coração. Então o professor disse que iria pintar o que ela sentia e começou a pintar no rosto dela um palhaço, com uma lágrima e ela chorou com isso, e daí acordou.





quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ray of light e uma vida em desequilíbrio



Em 1998 foi lançado o vídeo para Ray of light, segundo single do disco de mesmo nome.
Dirigido por Jonas Äkerlund, este clipe se tornou mais um clássico de Madonna e surpreendeu a todos por ser tão atual, tão diferente dos seus vídeos, tão intenso, exatamente combinando com a energia da música e tão rápido quanto um raio de luz.
O que passa despercebido é que o clipe tem um ancestral incrível.







É praticamente certo que a inspiração para o clipe tenha sido o filme-documentário de Geofrey Reggio chamado Koyaanisqatsy
Impossível não reagir a este filme, que ainda teve mais duas continuações.Lançado em 1982, no início de uma nova década que trazia tanta evolução tecnológica e após duas décadas de liberação dos costumes e anseios, o filme traz a ação da natureza e a ação do homem no mundo, como eles se relacionam, a sutileza e a força, o silêncio e o caos. A trilha sonora desenvolvida por Phillip Glass é perfeita para cada cena. Há silêncio nos momentos certos. A grandiosidade de tudo e nossa pequena vida dentro disso são exploradas de forma quase comovente.









E como Ray of light combina com isso tudo! Algumas cenas do clipe são extremamente parecidas com algumas do filme, e adicionadas á presença de Madonna, vivendo essa intensidade e relacionando a pista de dança frenética com a rapidez da nossa passagem pelos lugares e nossas ações mecânicas e reativas, tornam esse clipe um evento histórico, uma confissão da rapidez com a qual Madonna pensa e produz e vê tudo isso ficar para trás.





Vale assistir o trailer do filme assim, como tentar achar para alugar ou comprar (eu comprei e não me arrependi) e assistir pela bilionésima vez Ray of Light.








Por Ique in Vogue