quarta-feira, 20 de julho de 2011

25 anos de True Blue

 Foto de Matthew Rolston, para Rolling Stone Magazine




Madonna estava crescendo. Ela já era bem adulta, claro, estava com 25,26 anos.
Mas estava se tornando uma mulher madura, com outros sonhos e experiências, que ela sabiamente soube e ousou colocar no seu trabalho, não mais se preocupando com uma música festiva e sensual, mas começando a mexer com a cabeça das pessoas.

Este o seu grande diferencial no mundo pop: fazer com que a sociedade estremeça ao consumir aquela informação.


Após o sucesso de Live to tell, claro que Madonna quis mais uma vez trabalhar com Patrick Leonard, assim como seu atual-ex, Steven Bray. Assim, com dois colaboradores de excelente visão para escrever e compor e cheia de novas provocações (num bom sentido), ela conseguiu com o terceiro disco alcançar um novo patamar não só para ela, mas para a música pop, que passou a ser obrigada a sair da mesmice. Quem não subisse uns degraus, não teria chance conta Madonna.


Música clássica sintetizada em batidas dance em Papa don't preach.
Clássicos dos anos 50 e 60 renovados em True blue.
Bad boys do passado em Jimmy, Jimmy.
Gangsters do cinema em White heat.
Paixão latina em La isla bonita.

Revisitando cinema, cultura, inocência e inspirada por um grande amor.

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